Eu sempre gostei de fotos.
Não de aparecer nelas, porém. Gostava de estar com a câmera nas mãos, de ter o controle do foco e da imagem, de adequar a cena, enquadrar o cenário, capturar as pessoas para uma imagem estática. Sempre gostei de estar atrás das lentes, sim. Até então, porém, nunca tinha pensado em tal hobby com o carinho e o esmero como o que o fiz recentemente. Fiz três passeios, no prazo de um mês, em três alturas similares do Estado de São Paulo: Pico do Itapeva (entre Campos do Jordão e Pindamonhangaba), Pedra do Baú (entre Campos e São Bento do Sapucaí) e Pico Agudo (Santo Antônio do Pinhal). Nos três, fotografei como sempre o fiz, como amador, como amante. Tinha nas mãos um celular cuja câmera me agrada, ao menos, ainda que não seja nada profissional, nem chegue perto. O Lumia 710, com sua câmera de 5mp, fez seu trabalho como deveria e, ao voltar para casa, percebi que tinha cerca de 900 fotos. Sim, 900 fotos, retratando diversos momentos de apenas três dias. E foi aí que eu comecei a pensar diferente nas coisas.
Era, e ainda é, e para sempre será, um hobby. Como escrever, certamente. Mas nunca me dediquei a isso como o fiz nesses três dias e, sinceramente, gostei dos resultados. Admirei as fotos, que me trazem boas lembranças, boas gravuras e belos quadros das paisagens que, em tais lugares, encontrei. Gostei de sentir aquela sensação, aquele contato com a natureza, e mais ainda de agarrar toda a beleza que assistia com meus humildes olhos para dentro de uma coleção de imagens estáticas. É como tenho o costume de dizer: fotografar uma pessoa é divertido. Elas fazem poses, se acertam, tentam parecer mais bonitas. Mas nada se compara a fotografar a natureza. As paisagens estão ali, lindíssimas, como se posassem para fotos o tempo todo. Pensar assim me deixa fascinado com a ideia de conhecer mais e mais lugares, de respirar mais, admirar mais. E, acima de tudo, fotografar mais.
Agora, comprei uma câmera semi-profissional. É modesta, claro, para quem está começando (uma Samsung WB100, 16.2MP e Zoom 26x). Os entendedores do assunto sabem que não é nenhum monstro de lentes, mas enfim, vai me ajudar a aprender, a melhorar. Me inscrevi, também, num curso de Fotografia Digital, e pesquisei sobre novos lugares para fotografar. Começa então uma caçada variada, sobre cenas e paisagens, cenários e protagonistas para imagens complexas, ou simples, mas belíssimas. E, cá entre nós: a sensação de ver tudo isso acontecer é maravilhosa.
Ao longo dessa postagem, deixei algumas das fotos tiradas nos lugares visitados nos dias citados acima, com edições singelas. Nada profissional, obviamente, mas a ideia é essa: começar. Quando se faz com gosto, a tendência é sempre evoluir. Basta se apaixonar pelo que faz. Do resto, o tempo cuida.
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