sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Trinity Blood

Olá, companheiros!
Postando hoje para comentar sobre uma série que admiro muito, originalmente desenvolvida como Light Novels, adaptada depois de muito tempo para um mangá fiel aos livros e uma animação com final alternativo. Estou falando de Trinity Blood, uma série de vampiros e muito mais. Vamos conhecer um pouco mais sobre a franquia.
Trinity Blood foi escrita por Sunao Yoshida e ilustrada por Thores Shibamoto e, como toda boa Light Novel, passou por uma serialização antes de ser transformada em livros. Por carregar a temática vampírica, e também devido às ilustrações impecáveis de Shibamoto, a série é bastante comparada com outra franquia de vampiros bem famosa, Castlevania, mas devo lhes garantir que as diferenças são enormes. Em Trinity Blood, os vampiros são uma ameaça, em termos. Além disso, há um predador para a raça dos sanguessugas: os Kresnik. Existiram apenas quatro dessa nova raça de predadores de vampiros, capazes de armazenar seus poderes até o momento em que forem necessários, e só então liberá-los, controlando-os com perfeição.
Os doze volumes da Light Novel de Trinity Blood foram publicados entre 2001 e 2005, mas infelizmente, antes do término da história, o autor faleceu. Usando de anotações sobre o final planejado por Yoshida, Kentaro Yasui (autor das Light Novels de Ragnarok) deu continuade à série, terminando-a de acordo com os desejos de seu amigo.


Em 2004, alguns meses antes da morte do autor original, foi iniciada a publicação do mangá, que hoje conta com 14 volumes, ainda sendo publicado em ritmo vagaroso. O traço de Kiyo Kyujyo é shoujo, mas seu detalhismo é impressionante, retratando com perfeição as vestimentas garbosas e elegantes dos personagens, assim como a luxúria de seus atos e de seus olhos. Foi aclamado pelo público por seguir bastante das Light Novels, diferente da animação, que possuiu apenas 26 episódios serializados em 2005 e contou com um final diferente do original. Ainda assim, o mangá é apontado por abusar das cenas de comédia, o que por vezes quebra o clima e a seriedade da história.
A trama nos leva até o Vaticano, uma organização especializada em combater os vampiros revoltados com os humanos, e seu eterno conflito contra a Rosenkreuz Orden (Ordem de Rosa Cruz), liderada por Contra Mundi. Lá, somos apresentados a uma série de personagens profundos e tocantes, entre eles o padre Abel Nightroad e a "freira" Esther Blanchett. Além destas duas forças, existe também a Inquisição, e uma série de personagens independentes, mas nem por isso pouco trabalhados.
Por fim, deixo minha recomendação a esta série gloriosa, nada menos do que um tesouro do Japão. Já asisti a animação, e adquiri recentemente os 13 volumes do mangá publicado no Brasil pela Panini (ainda que almejasse as Light Novels em inglês, mas enfim), logo devo resenhá-las aqui no blog, portanto, aguardem. Ou não, e confiram esta série para que possa tirar as suas próprias conclusões, não vão se arrepender.
Até a próxima!

2 comentários:

  1. Show! Sempre adorei Trinity Blood! Belo post amigo! E um feliz ano novo! =D

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  2. Opa, valeu pelo comentário, Gabriel, um ótimo ano novo também! :)
    Adorou com razão, a série é muito boa. Aí sim temos a caracterização dos vampiros, não em Crepúsculo, hehe.

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