sábado, 10 de dezembro de 2011

Games - Sonic Generations

Olá, companheiros!
Bem, o motivo desta postagem é diferente da maioria das outras. Não falarei de livros, antologias ou coisas do tipo. Vou recapitular minha infância, habituada à presença de um Mega Drive 3, meu eterno companheiro de noites em claro, onde conheci o mascote que, para mim, até hoje é um marco. Aquele ouriço azul, capaz de correr além dos limites, o mesmo que marcou a infância de muita gente. Estou falando do Sonic, obviamente, responsável por uma das franquias mais importantes do passado, presente e futuro! Mais precisamente sobre o mais novo jogo da série, Sonic Generations, lançado para Xbox 360, Ps3 e PC ainda este ano.
Como muitos devem saber, Sonic não era tão bom como antigamente. Depois da fabulosa trilogia do Mega Drive, o azulão teve diversas quedas de qualidade em muitas plataformas diferentes, e encontrou o excelente trabalho da Sega pela última vez no Dreamcast, com o lançamento de Sonic Adventure. A partir de então, diversos outros jogos foram lançados, mas nunca eram capazes de refletir tamanho sucesso dos anteriores, sempre tentando inovar de maneira errônea um cenário que tinha tudo para dar certo. A Sega criou, recriou e modificou, esquecendo-se do que todos os jogadores antigos desejavam para seu mascote: correr. Avançar de um lado para o outro, passar fases alucinantes. Assim, a empresa acordou de seu transe com Sonic 4, que demonstrava seu interesse, e então com Sonic Colors, do Nintendo Wii, que mostrou que ainda havia esperança para a franquia mais veloz de todos os tempos.
Eis que surge Sonic Generations, uma edição comemorativa que une ambas as jogabilidades, o 2D das antigas e o 3D da atualidade. Colors foi um excelente jogo, o primeiro acerto depois de tantos anos de erros. Generations, entretanto, foi épico.

Eu, como fã, não me senti seguro ao ligar o Xbox com o jogo em seu interior, mas sempre dei uma oportunidade para todos os jogos do ouriço (inclusive os demais do Wii, como aquele em que o Sonci se veste de Rei Arthur, haha). Me senti maravilhado nas primeiras fases, e a sensação apenas melhorou, garantindo as melhores sequências de cenas e de velocidade que a Sega foi capaz de criar. As fases retratam diversos momentos do mascote da empresa, como a eterna Green Hill Zone, a marcante Chemical Plant, a Crisis City do nosso querido Silver e a mais recente dentre elas, Planet Wisp, do Sonic Colors. Nesta última, inclusive, temos a oportunidade de rever os poderes dos Wisps, mais precisamente o rosa e o laranja, um deles funcionando na fase em 2D! A adaptação foi incrivelmente bem feita, uma pequena amostra do trabalho excepcional realizado pelos produtores, que desta vez acertaram em cheio.
Sonic Generations funciona da seguinte maneira: cada mundo tem 2 atos, sendo cada um deles protagonizado por um dos Sonics, em 2D e 3D. Passando ambas as fases, você colore aquele mapa, e então avança para o próximo. Ao término de 3 mapas, diversos desafios são habilitados para cada uma das fases, de variados tipos, como velocidade, técnica, disputa com os outros personagens da série, fases com apenas um anel, etc. Os desafios são opcionais, mas é preciso passar apenas um de cada, no mínimo, para habilitar as chaves dos "chefões", enfrentados após cada três fases.
Temos, ao todo, nove mundos para ser explorados por ambos os Sonics, totalizando 18 fases e 3 chefes. Após estes, temos a batalha final, com direito a Super Sonic em ambas as versões, o que dá uma sensação nostálgica àqueles jogadores mais vidrados, das antigas, que realizavam os macetes no Sound Test do Sonic 2 apenas para juntar as 50 moedas e pular, ganhando o desejado Sonic dourado, super sayajin ou seja lá como era chamado na época.
Generations tem momentos incríveis para os dois estilos de jogo, em especial nas fases Speed Highway e City Escape, as mais alucinantes dentre as presentes no jogo. A versão de 3DS ainda conta com a fase Cassino Night, que acredito superar até mesmo a Chemical Plant em questão de nostalgia. Quem não sentia ódio daqueles ricocheste malditos que lançavam o Sonic de um lado para o outro do cenário?
Sonic Generations pode ser considerado um jogo fácil; pude terminá-lo em dois dias se dificuldade alguma. Entretanto, há uma série de colecionáveis para se adquirir, sem contar todos os desafios existentes em cada fase, o que pode possibilitar maior diversão aos harcore. É atração para todos os gostos, realmente!
Concluindo, a Sega está de parabéns pela ótima produção do jogo, que realmente superou as expectativas. Assim como o Colors, que infelizmente não viu a geração HD, Generations é a prova de que Sonic ainda tem muito o que correr, e também de que o mascote azulado sempre fará parte das sagas dos consoles. Não adianta negar, Sonic é tão influente quanto o Mario, e muitos o admiram ainda mais! Sem rivalizar, é claro, pois ambos os mascotes das grandes empresas de video game protagonizam jogos de olimpíadas, mostrando uma união entre a Nintendo e a Sega para acabar de vez com as competições entre seus jogos principais.
Esperamos agora pelo próximo game, que pode manter o novo legado da série do ouriço mais querido do mundo. O que vocês acham?
Até a próxima!

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