terça-feira, 11 de outubro de 2011

Pandora - A Odisseia de Leorio

Olá, companheiros!
A postagem de hoje é pequena, apenas para comentar sobre uma história antiga, de escrita ruim, plot simplório e personagens bobos como os de uma animação japonesa: Pandora! 800 páginas manuscritas, somadas a outras 100 páginas de spin-off, contam a história de Leorio e seus companheiros na batalha contra Itgan, um terrível vilão com cara de Slayers, hehe.
Não tem nada de especial, com exceção de uma linguagem draconiana infantil, uma escrita suave e simples, em ritmo de light novel, e cenas de batalhas enormes, com duelos de espada e magia que duram capítulos. Para mim, é especial, pois marca o início de minha carreira de escritor, uma trilogia que me ensinou muita coisa, e que até hoje é lembrada como uma verdadeira aula de inspiração, doutrina e disciplina de escrita.
Sentava-me todos os dias, antes e depois das aulas (por vezes, até mesmo durante elas, hehe), e escrevia, com a mesma lapiseira que usava na escola. 2004 para 2005, acredito, eu com meus 13 ou 14 anos, levei 1 ano e meio para terminar a saga. Cada livro conta com 50 capítulos de tamanhos diversos, e o primeiro deles, o único digitado até então, tem aproximadamente 70000 palavras, pouco mais do que Draconia (poucas mesmo, menos de 1000 palavras de diferença).
Talvez, um dia, digite e revise os três livro, aglomerando o turbilhão de textos em um único livro pelo Clube de Autores, mas não para buscar oportunidade. Como disse, Pandora é uma história velha, de uma criança que gostava de escrever, e só. Hoje, entendo que ela não tem qualidade literária para ser publicada, mas ainda a admiro. É um professor para minha profissão, em termos, e apenas por isso merece um livro enorme com toda sua história refeita.

Deixo aqui o texto que fiz para a contra-capa (até nisso eu pensava!, hehe) do primeiro livro que, na época, se chamava O Profeta do Caos.

Existem homens que nascem para brilhar. Alguns nascem com talento, com um futuro promissor, outros conquistam seu espaço, mesmo oriundos da pobreza ou do desconhecido.

Apenas um nasce para mudar o mundo.

Quando o povo fraqueja perante os desafios, provações ainda piores aparecem. Nesses tempos de dificuldade, escolhidos pelos deuses surgem entre os homens comuns, destinados a lutar pela salvação do mundo de Pandora. Leorio é um deles. Apesar de atrapalhado, o jovem Magnaheart é um grande guerreiro e está disposto a passar por cima de tudo em sua jornada.

Mas mesmo um escolhido não é nada sozinho. É por isso que Leorio contará com o apoio de diversos companheiros, cada qual com sua própria história e objetivos, liderados pelo mesmo ideal: derrotar Itgan, o tirano que está levando o caos ao mundo.

Aqui, não existe medo. O medo se torna fúria, a fúria nos traz a força, e a força nos leva à vitória.

O Leão de Pandora é um romance de fantasia medieval com um clima leve, vindo diretamente dos mangás e animês japoneses. Nos leva para uma viagem fantástica nas terras mágicas de um mundo com problemas e, acima de tudo, com heróis. Acompanhe Leorio e seus amigos nesse que é o primeiro livro de uma trilogia para a salvação de Pandora.

São textos especiais para mim, manuscritos sem um valor financeiro, mas que carregam sentimentos poderosos, uma vontade imensa de tentar e conseguir. Se hoje eu ainda escrevo, participo de antologias e corro atrás dos meus sonhos, da publicação indepente ao patrocínios por editoras, é por ter terminado essa trilogia. Agradeço àqueles que leram e apoiaram, na época elogiando o que não tinha futuro, me dando esperanças, me fazendo perceber que esse era o ramo que eu desejava seguir.

Até a próxima!

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