sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Momentus ~ Novembro


Momentus
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NOVEMBRO

Faça por si mesmo, faça por todos os outros.



Sentimentos mascarados por máscaras sem emoção.



Forte é aquele que não nega a água por saber o que é ter sede, que não nega o alimento por saber o que é a fome, e que não nega a ajuda por saber o que é companheirismo.



Todo mundo tem alguém que admira tanto, mas tanto, que seu maior desejo não é ser igual àquela pessoa, mas ser pelo menos metade do que ela foi.



Finados é o dia de lembrar daquelas pessoas que, mesmo após partirem para o merecido descanso, deixaram saudades que não mais serão curadas. Cicatrizes que não se restauram, mas, se bons foram os momentos que ficaram para trás, são estes os que devem ser lembrados. Não se apegue à imagem do fim, mas sim à do início, ao meio, às risadas e às felicidades. Lembre-se do que foi bom, pois somente isso importa. E, permeando entre as vontades reprimidas, é fato afirmar que todos nós temos abraços reservados para cada uma dessas pessoas, carinhos guardados nos cantos do coração que, um dia, quem sabe, poderão ser oferecidos para aqueles que, mesmo que pouco, contribuíram para o que somos atualmente.



Deixe-se sonhar, e que sonho algum morra no caminho.



Livre-se do véu com as mãos nuas e, além de tal barreira, encontrará tudo aquilo que procura.



O velho hábito que não se perde, escrever foi sempre um vício. É como um sustento de viver, de existir; como uma necessidade, quando ideias se geram num turbilhão de pensamentos e ali permanecem, estrondando nas portas da mente e implorando por uma fresta para que possam escapar e conhecer o mundo.



Às vezes eu paro e penso.
E, quando eu penso, eu vejo problemas. Vejo dificuldades, vejo angústias, medos e lamentações. Vejo tristezas, vejo discórdia, vejo a podridão que assola o mundo. Ao ver tudo isso, não há quem suporte o ardor de viver, não há quem prossiga caminhando sem temor.
Então eu pisco, respiro e, ao fim da calmaria, eu faço.
Faço sem pensar, faço pra arriscar, por ousar, por não hesitar. E, sem pensar, não há medo que me segure, não há obstáculo que me impeça, não há angústia que me derrube.
Às vezes eu paro e penso.
E, por pensar, chego à conclusão que desde sempre deveria saber: nós temos de fazer tudo o que temos vontade, estuporar os limites, deixar pra trás os pavores; temos que amar e ser amados, temos que caminhar lado a lado, temos que passear de mãos dadas.
Temos que viver a vida no impulso, sem medo, sem passo em falso.




Não há porta fechada para quem tem a mente aberta.



Os maiores obstáculos não são aqueles que surgem no caminho, mas sim aqueles que nós mesmos colocamos. É fácil saltar um bloqueio alheio, mas quase impossível desbravar a incerteza, a insegurança, o receio de ousar, de tentar, de fazer acontecer. Temos que ter em mente os planos, mas também, às vezes, deixar de planejar. Não passar vontade, mas também não se afobar, saber parar e respirar quando necessário. Temos que almejar o futuro, e até mesmo recordar o passado, seja em boas coisas como sorrisos ou más lembranças como exemplos, mas nunca esquecer que vivemos o presente, e é somente ele que importa, o presente que fará valer a pena seu passado, o presente que te levará a um futuro melhor.
Temos que deixar de colocar obstáculos em nosso próprio trajeto. Todos nós temos o direito de ser, de estar, de correr, de pular, de curtir e de brincar e, acima de tudo, de amar. Mas todos nós temos o dever de respeitar os outros, sejam bons ou ruins, e a nós mesmos, especialmente a nós mesmos, não por egoísmo ou egocentrismo, mas por saber que, apenas nos respeitando assim, poderemos respeitar o ar que respiramos, a água que nos banha e a vida que nos cerca.
Às vezes você se perde da linha que traçava mas, a todo instante, uma piscadela pode lhe fazer voltar até o rumo correto. Neste momento, e acima de tudo neste momento, concentre-se no que deseja, em quem deseja ter ao seu lado, no que deseja ter para sua vida, e não mais se permita piscar.
Sem seguir em linha reta, pois todas as belezas do mundo têm suas curvas e seus caminhos incertos; sem se deixar levar pelos ventos, tanto os perfumados quanto as fortes tempestades; sem esquecer de quem ama, do que ama e do que vale a pena amar.



As piores algemas são aquelas que utilizamos por hesitar.

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