quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Momentus - Recortes do Facebook ~ Setembro

Que tal mais uma coletânea de frases, pensamentos e textos avulsos? Representando dessa vez o mês de setembro, um dos mais produtivos em questão de reflexões. Sem mais demoras, às palavras!



Quanto mais você procura, menos você encontra.



Um brinde àquele que almeja descobrir o ‘indescobrível’, recriar o não criado e inventar o inexistente.



Há um mar de dúvidas e um lago de certezas, para um povo com mania de grandeza.



Entendam que todo livro tem uma última página em branco pois, como toda boa história, o final é você quem faz.



Há somente um dia de descanso em cada empreitada, e tal dia é o dia em que se é vitorioso.



O hoje pode ser ontem
O amanhã já é tarde
Se há algo a ser feito
Faça agora, sem alarde



Onde quem nos ama mente
Por tão falsa formosura
Esquivo-me do ‘pra sempre’
Que já nem sempre perdura



Na avidez, o receio
O medo que faz ruir
No silêncio em que permeio
O que careço de ouvir



Vida real, tão invernal
Dispersa em maresia
Ó frialdade, de falsidade
Me basta a fantasia



Faço meus os teus temores
Faço tua a minha glória
Pois juntos, não há mais medo
Pois juntos, só há vitória



Quem busca por carinho no passado abandona o abraço do futuro.



Não colherei amanhã aquilo que plantei ontem, mas sim o que cultivo hoje.



A mais hedionda das lutas é a que se trava com seus próprios medos.



Encontro inspiração, motivação e animação no ingênuo sorriso de uma criança.



Quando perco as esperanças, procuro-a nos olhos da juventude, e lá está ela, protegida pelo mais nobre dos corações.



Queima por dentro, ó fogo ardente
Resfria o mundo, tão estridente
Pode aturdir como um só terror
Ou destruir, assim é o amor



Vi em seus olhos o destino e, sem que nada me dissesse, disse-me tudo o que eu precisava ouvir.



Num toque simples, imaginei que ela estaria ali para sempre; num piscar de olhos, não mais presença, não mais contato, nada mais.



Em terra onde 'eu te amo' é mundano, esquivo-me do 'pra sempre' que tão pouco dura.



Quem hoje me auxilia, amanhã me fulmina.



Se me falta confiança, talvez um dia tenha me faltado boas impressões.



Não lhe julgo por palavras, mas lhe entendo por atitudes.



Por tantas vezes encontrei a saída sem que porta alguma fosse aberta.



Há tantas janelas para que o ar ventile, e ainda assim as mesmas portas nos aprisionam.



Por vezes as grades que estripam a luz do sol são criadas por nossos próprios dedos.



Escolha em tua vida entre o certo e o bom.



Aperto as mãos em despedida; um novo aceno, uma nova vida.



Em todo fio de cabelo há uma nova chance de recomeçar.



Cada grão de areia é uma escolha; cada gota do oceano é um destino.



Respire e sinta uma nova chance de ser feliz.



Todo sacrifício é recompensa no final.



Apago as luzes, respiro fundo, sozinho no escuro
Aponto estrelas, desenho formas, vislumbro meu futuro
Vida real, tão irreal, dispersa em tantos dias
Vivacidade, de falsidade, me basta a fantasia



Não adianta reclamar do escuro quando o sol se pôr.
Houve antes claridade o suficiente para que você vivesse todas as vidas que tivesse vontade.



'Vamos nos guiar por aparências e belas palavras falsas', pensaram os mais infelizes, enquanto os demais sentiam, agiam e amavam.



O mundo em tua mente aguarda pelo momento de existir.



Monstro algum é tão perverso quanto uma folha em branco e um autor sem ideias.



O único meio de cortar as asas de um anjo é privar uma criança de sua imaginação.



Mergulhe numa nova vida, se afogue em possibilidades.



Eu tive a chance de ouro
E ouro algum a fará voltar
De nada vale ao tesouro
Que foi perdido ao hesitar



Um monstro tão solitário
Cujo temor inexista
Se esconde por sob o armário
Da mente de um romancista



Um Deus de vontade cria
Recria e faz exaltar
Em teu pensamento habita
O infinito a desbravar
Em trilhas do infindável
Vontade se faz louvor
Tal Deus do imaginável
Com palavras faz-se autor



Faço da ponta do lápis mil universos.



Eu tenho irmãos, amigos e rivais, tenho amores e razões pra me vingar, tenho pavores e perigos a desbravar, tudo nos livros, sem sair do lugar.



Eu sou eu mesmo, mas também sou mago e cavaleiro
Afronto universos, cavalgo o mundo inteiro
Tal nobre devaneio só se encontra na leitura
Um ato incontestável de pureza, de bravura



Nascido do imaginário
Coexisto com a sina
Um filho do dicionário
Ser vivente, já sem vida
De coração inflamado
De bravura em prol da arte
Com olhos exacerbados
Rei de um reino sem estandarte
Sou traidor, sou leal
Destemido em minha viagem
Em terra sem bem ou mal
Muy prazer, sou personagem



Conto estrelas, conto ovelhas, mas já não conto meus dias.



Há tanto inevitável naquilo que evitamos.



As nuvens correm no céu conforme nosso destino gira.



Em terra de quem bem enxerga, quem é cego ao medo é rei.



Morro todos os dias quando desperto na solidão.



Passam nomes, passam lábios, passam risos e, quando se vê, tudo passou.



O vento carrega o tempo, faz o relógio girar.
O tempo se rende ao vento, e nunca o vemos passar.



Minhas dúvidas são sonoras
Meu temor é sinfonia
Torpor de fervor melódico
Minha vida é poesia



Insegurança em riste
Presença já tão tardia
Frequente em toda mesmice
O ser humano em tolice
Foge de tua melodia



Um mesmo sol irradia, tal balada, sinfonia, que em nobre maresia, faz buscar toda alegria, pois somente a melodia, tão serena, tão tardia, há de criar poesia.



Princesa de maestria
Cuja alma é tão serena
Num abraço vivencia
De caos puro em podridão
Procuro aqui em meus dias
Não loira, ruiva ou morena
Mas bela de coração



Não encontra resposta alguma quem pergunta somente ao espelho.



Imensas descobertas para se encontrar sob o manto acomodado do que já se conhece.



Respeito as diferenças, mas as diferenças não se respeitam.



Há tanto pra falar mas nada a dizer
Há muito pra sonhar e pouco a fazer
Eu grito para o mundo que espero ver
Eu minto pra mim mesmo, eu espero é você

E o relógio gira
Mas o tempo não passa
Sustento no escuro essa solidão
Os ponteiros correm
Por pura pirraça
E eu sofro no aperto do coração

Lá fora o frio intenso vem castigar
Respiro sem teu corpo, me falta o ar
A água é tão salgada quanto o mar
E já não me sacia, resta chorar

Às vezes não entendo tamanha dor
Sequer sei explicar se isso é amor
O medo que eu sinto é quase um pavor
Saudade verdadeira, puro terror



Céu azul
De cores tão bonitas
Mundo azul
De flores coloridas
Terra
Vibra na essência do louvor
Serra
És meu sustento e meu amor

Belo sol
Imerso nesse céu azul
Girassol
Tão belo no Rio Grande do Sul
Seja
O sorriso que não se mede
Veja
A beleza de Porto Alegre



Eu penso tanto em nós dois
No que foi, no agora e no que vem depois
Mas o pensamento é egoísta assim
Pois só penso em você e esqueço de mim



É tarde, não faça alarde, não desespere
Ó sorte, me faça forte, me reitere
Na rua, que é tão escura, sigo sozinho
É noite, do tempo o açoite, da rosa o espinho
Um toque, um só retoque na maquiagem
Me escondo sobre os escombros, falta coragem
Vaidade fora da idade me incrimina
Verdade na falsidade tanto me ensina
A brisa me suaviza com sua fragrância
E o povo, sempre tão tolo, na ignorância
O vento faz do momento uma memória
Quem foca vê na derrota sua vitória
Contato imediato com a atitude
Que salta, sempre em falta na juventude
De um lado, alguém dotado de experiência
Do outro, o tempo é pouco, sem paciência



Presente em qualquer idade
De tão nobre realidade
Seja mentira ou verdade
Desperdício ou vaidade
Além de tal falsidade
Vivo uma realidade
Coberta pela saudade



Se for tarde demais eu tiro as pilhas do relógio, e assim o tempo não vai passar.
Eu fecho as janelas pra não ver o sol nascer, e assim a noite é eterna.
Eu fecho os olhos e abraço o seu perfume; é só dele que preciso, do aconchego, do chamego, da vontade de viver.
Se for tarde demais eu considero perdido, só pra poder começar outra vez, e outra e mais outra, e deixar chegar ao fim sem acabar, se esgotar o interminável, somente para ver crescer outra vez aquela coisa que sustenta em meu peito um anseio inesgotável pelo dia do amanhã.



Se um dia essa história terminar, eu viro a página e leio tudo outra vez.



Aprendi, um dia, que sonhos estão distantes, acima de uma escada muito grande. E eles ficam lá, bem longe, enquanto você não escalar, não subir degrau por degrau, sem pressa, cheio de vontade, de olhos fechados para cada obstáculo. O vento é forte, faz de tudo pra te derrubar, mas cada queda tem de fazer a subida mais intensa, não criar uma desistência. Se o vento é forte, seja ainda mais forte, e suba sem pressa, agarrado a cada nova oportunidade, na esperança de que, ao abrir os olhos, um sonho esteja ali, real, e outro lá em cima, pra você continuar a subir e a subir, sem nunca chegar ao final, sempre conquistando, sempre desbravando, sempre fazendo o melhor de si.



Eles querem te fazer chorar, querem te desanimar, te dificultar e te fazer desistir. Eles querem tirar suas cores, apagar os seus valores e te encher de dores. Eles querem te privar das formas, te tirar da rota, te guiar nas cordas da insensatez. Eles querem te encher de mentiras, de largar nas tiras sem nenhuma lucidez. Eles querem te fazer de piada, te abandonar na estrada, te forçar a ignorar o amor. Eles querem te fechar os olhos, silenciar o repertório e te causar terror.
E se eles forem o mundo, deixe que o mundo se perca, deixe que tudo envelheça, acinzente, e então reinvente, sem temores, com suas cores e vontades.



Havia um boneco de neve, e ele perdurou por todo o inverno.
A menina o adorava. Ela corria ao seu redor, dizia que ele era seu melhor amigo, que estaria ao seu lado a vida toda.
Mas o inverno se foi e, junto dele, o boneco, cedendo pelo calor que ocupava o céu. A menina chorou, chorou e chorou ainda mais, e praguejou por ser abandonada, por estar sozinha, por ter sido deixada para trás. E foi o seu pai quem se aproximou, apontou a neve já derretida próxima à sua casa e disse, na melhor das intenções: "Ele poderia ter ido embora, mas não o fez. Ele poderia fugir, fugir para outro inverno, mas ele ficou aqui até o fim, por você, e vai ficar até que você cresça, até que deixe de ser menina para se tornar mulher, vai estar ali pra sempre."
Anos se passaram, e a menina cresceu.
O boneco não mais esteve ali, mas ela sabia que, em todos os invernos, ou mesmo fora destes, ele estaria lá, por ela, protegendo-a.
E sempre que ela passava por aquele mesmo lugar, onde um dia, muito antes, ela residiu, ela olhava para o branco da neve, ou para o cinza do asfalto, e sorria, sorria por saber que aquilo que é importante está sempre do seu lado, visível ou não.



Quando ela passa me falta o ar
Não raciocino, não mais sei pensar
Sento-me, deito, já a oscilar
Sonho acordado pra lhe admirar

Quando ela passa me resta a ânsia
Todo encantado por uma fragrância
Faz-me de bobo com gestos banais
Faz-me de tolo com seus ideais

Quando ela passa a coragem me falta
E os sentimentos, dispersos, em malta
Há em teus olhos um feitiço maroto
Que faz um homem tornar-se garoto



Você procura e procura, procura e nunca encontra, e talvez aquilo que você tanto procurava estivesse sempre ali, ao seu lado, e por tanto procurar você nunca foi capaz de ver.



Era uma vez um homem alienado
Cujos pensamentos não passavam de um quadrado
Atento à vestimenta, de terno adornado
Um clássico exemplo do garoto transtornado
Que cresce, se perde, se torna limitado
Encontra a razão mas mantém-se afastado
O cérebro etéreo incapaz, já fatigado
Implora por perdão, na fama de inutilizado
Vivendo disperso, já sobrecarregado
O homem retraía-se como um pobre coitado
E tinha uma horda idêntica ao seu lado
Dementes coexistentes de afazeres atulhados
E para este homem o mundo era aprovado
Era o suficiente, mais que o combinado
Era tão atraente, tão desenfreado
Por mais que o mantivesse preso, enlaçado
Era uma vez um homem tão desatinado
De carteira estufada e bolso aparelhado
Ele vivia feliz, ainda que acreditado
Forçando um sorriso tão degenerado
Um homem tão simples num mundo complicado
Um mundo sinuoso num sorriso arregalado
E o cérebro revolto no escuro acorrentado
Gritava no silêncio um choro requintado



A vida não dá tudo o que você deseja, mas mostra o caminho a ser feito para que, um dia, tudo esteja ao seu alcance.



Quando você se cansa, quando você se esforça, quando você se exausta; só então vai ser capaz de entender o quanto você quer algo ou alguém.



Você tenta, mal aguenta, mas sustenta e se concentra; tudo esquenta igual pimenta, tudo venta aos cinquenta, a velocidade aumenta pra setenta, então noventa; livra-te da vestimenta, não te assenta, a sede aguenta, bebe apenas água benta e experimenta a ferramenta; tal ementa é uma tormenta, e você tenta, mal aguenta, mas sustenta e se concentra, reduzindo pra quarenta, trespassando a ossamenta desta amenta rabugenta, e este céu de cor magenta, que me esquenta, me contempla; neste solo que me inventa, minha mente já me tenta, e ela pensa e então repensa, mas na hora não se aguenta, não sustenta, não concentra, e o mundo se reinventa.



Há tamanha realeza na nobreza da pureza, que exibe tamanha leveza, levada na correnteza, e assim, nessa estranheza, encontramos a certeza que somente a incerteza é banhada por beleza.



Eu dou o máximo de mim, e talvez o meu máximo seja pouco, e talvez o meu tudo seja nada, mas, ainda assim, por piores que sejam os fatores, por piores que sejam estas dores, eu vou saber, com toda certeza do mundo, que eu dei o máximo de mim, e assim não há arrependimento algum.



E hoje perfeito é tudo o que se faz, mas mesmo o perfeito não mais satisfaz.



Vento, nobre vento, venta aqui em meu invento, e inventa a ventania que no vento me faz voar.



Eu estava sozinho, atirado ao vento, e você me acolheu, me levou até paredes que me protegeram.
Eu estava com frio, com o mais aterrador dos frios, e você me abraçou, me esquentou, me fez sentir que a vida ainda estava ali, em mim.
Eu estava tristonho e choroso, e você me deu um sorriso, me deu alegrias, me deu motivo para deixar tudo para trás, perdoar o que podia, esquecer o restante.
Eu estava dependente de você e, quando eu não mais precisei, você me deu adeus, e eu voltei a ficar sozinho, voltei a ficar com frio e voltei a ficar tristonho.



Existem momentos que apagam dores, e existem dores que apagam momentos.



É tanta ficção nesta dura realidade, que anseio pelo real numa singela fantasia.



Cá estou, enquanto lá está você, distantes pelo infinito mas, ainda assim, sob o mesmo céu de algodão.



A neve esfria somente a vida que já era gélida.



Se a vida é feita de instantes
Não fique aí, tão hesitante
O vento sopra, tão vibrante
Deixando os fracos oscilantes

Se você é forte o bastante
Para brilhar tão radiante
Se torne um nobre viajante
Nos leve para o mais distante

Que o pouco seja o bastante
E agrade de forma elegante
Pois se o que importa são instantes
Que sejam todos fulgurantes.



Nascia uma garota cuja alma era de artista
Crescia uma princesa de sorriso otimista
Desconhecia o mal, todo medo era turista
Em seu corpo habitava a essência da conquista

Beleza incomensurável, um perfume de paixão
Sabedoria invejável, olhos de ilusão
Inigualável, indizível mesmo à perfeição
Era o orgulho, não de um homem, mas de uma nação

Quadros foram pintados, adornavam o museu
Era ela a Julieta de milhares de Romeu
Mas uma noite trouxe consigo a brisa, o choro e o breu
E a princesa encantada então adormeceu

Visível maldição de uma bruxa desfocada
Cuja inveja e a ganância corroíam chagas
O rei coitado, assustado, ofereceu a saga
Dentre os amantes, um só instante, covardia calada

Até que um só braço na multidão se mostrou
Tolo apaixonado, cavaleiro de louvor
Um general, um comandante com força de touro
Parte na busca intolerante, sem nenhum tesouro

Campos, cavernas, magia negra e monstros alados
Marcas da velha, bruxa megera, o mal encarnado
Mas o cavaleiro nunca antes fora derrotado
E com sua espada afrontou sete pecados

Era aquele homem um imaculado guerreiro
Adentrando o covil sem que houvesse um companheiro
Somente uma espada, sem pavor, sem escudeiro
O mal foi derrotado dentro de seu cativeiro

O cavaleiro, vitorioso, não mais escapou
Último anseio da maldade o aprisionou
A princesa, do sono eterno, logo despertou
Mas só em sonhos tristes veria o homem que a salvou



Você muitas vezes não acredita, não vê ou faz-se de bobo, mas a vida é boa demais.



Há vida amorosa no amor, praga dolorosa na dor, aroma agradável, frescor, carícia gostosa em sabor; há um toque que faz-nos pensar, retoque amável no amar, um frio singelo e materno, um abraço incessante no inverno; há muito no pouco, há tudo no nada, um laço de pessoa amada.



Os bons se apaixonam uma vez em suas vidas.
Os melhores se apaixonam todos os dias pela mesma pessoa.



Qual a razão de escrever?
Escrever para alguém ler, escrever para esquecer, para lembrar, pra recordar, pra respirar, para viver. Escrever pra não ser lido, pra não ser visto, ou pra ser ouvido, visto, sentido, para marcar, cicatrizar, tornar o velho um novo lugar. Escrever por escrever, por passatempo, por ser preciso, por não ter tempo de fazer tudo e, assim, na escrita, alcançar o inalcançável, terminar o infinito, ver um mundo mais bonito, um mundo seu, um mundo de mundos. Escrever pra libertar, para ser mais, pra ser melhor, pra ser o máximo e fazer o máximo, pra deixar rastros quando se for, pra ser lembrado tempos depois, para crescer ou brincar de ser criança, pra rejuvenescer toda a esperança.
Escrever por amar.
E se me perguntam a razão, digo que razão não há, pois quem precisa de razão quando se faz aquilo que ama?



Tudo é melhor quando se faz sem razão, sem motivo e sem pensar.



Pense nos problemas como um salto. Para um salto, você não precisa pensar muito. Você tem que agir.
É preciso impulso.



É hoje, não amanhã; é hoje, não ontem ou dia algum; é hoje e apenas hoje, e somente o hoje existe, tão maduro, assim, tão simples, preparado para se viver. É hoje, pois hoje cá está e, quando o hoje terminar, em outro hoje estaremos, pois apenas hoje vivo, pois nada além de hoje me importa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário