domingo, 22 de janeiro de 2012

Games - Amy


Olá, companheiros!
Postagem rápida, apenas para divulgar um excelente jogo disponibilizado logo agora, no começo do último ano do mundo (haha!). Estou falando de Amy, um jogo da Xbox Live e da PSN, que custa signelos 10 dólares, mas vale muito a pena por seu conteúdo.
Amy nos conta a história da garota homônima, uma criança emudecida por algum distúrbio anterior, que acabou de ser tirada de uma clínica e está sendo levada por Lana, a personagem que controlamos durante o jogo, para algum outro lugar. Tudo é um mistério, inclusive a tal doença da garotinha, e logo somos apresentados a um desenhoa macabro por parte dela, que antecede uma explosão no "hospital" que a abrigava e um acidente naquele trem em que ambas se encontravam. Lana, que estava no celular, sofre o ataque inesperado de um monstro similar ao homem que pediu os tickets do trem para ela, e cai inconsciente. Ao acordar, não mais encontra Amy, mas encontra muitas outras pessoas "transformadas", assim como o guarda que encontrou dentro do trem.
O jogo é sombrio, no melhor estilo dos Resident Evil antigos (inclusive a movimentação dura está lá!), sempre apostando alto nos sustos do cenário, o que acaba tornando massante os gritos de pavor de Lana. O gráfico é bom, mas nada comparado ao HD dessa geração, obviamente por se tratar de um jogo menor. O cenário é bem construído, e há muitos mistérios para serem revelados, o que apenas aumenta a expectativa do jogador.


A sistemática do jogo também é bastante válida, lembrando um pouco o sucesso Dead Space. Sua "energia" é medida com base na infecção, e três golpes das criaturas são o suficiente para lhe contaminar por completo. Para evitar isso, você encontra seringas com antídotos espalhadas pelo cenário, e deve usá-las com cuidado. Nas costas de Lana fica um dispositivo brilhoso, e ele mostra seu estado no tradicional "HP semáforo" dos RE também, sendo o verde bem, o amarelo meio infectado, e o vermelho o fim de sua vida. A barra de energia nas costas foi outra coisa herdada do Dead Space, mas enfim, deixemos isso de lado.


Vale ressaltar que Amy não é uma garota qualquer. Ainda não terminei o jogo, e mesmo que o fizesse não haveria spoilers aqui, mas quero dividir uma cena peculiar que logo percebi. Tanto Lana quanto um velho gordo que você encontra logo no começo do jogo são alvos de ataques dos "zumbis", mas não Amy. A garota sofre um abuso diferente, como se as criaturas absorvessem parte de sua energia, o que impregna seu corpo numa aura vermelha enquanto os monstros "sugam" tais coisas. É estranho, e aumenta o suspense das revelações finais.
O único modo de descobrir todas essas respostas é terminando o jogo, portando, não perca mais tempo! Entre na Live/PSN e desembolse 10 dólares num ótimo jogo de terror, você não vai se arrepender. Mal comecei Amy e já se tornou um dos melhores investimentos que fiz na PSN Americana (perdendo, é claro, para Infamous: Festival of Blood). É um bom jogo que nos leva às origens do survival, algo que foi perdido há tempos nessa febre de ação descontrolada e tiros para todos os lados.
Até a próxima!

2 comentários:

  1. Considerando o massacre que o jogo tem recebido pela crítica (ver GameRankings), é interessante ler uma opinião diferente.

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  2. Levando em conta que é são sites de críticas, os quais levam muito mais em conta a sistemática do que a ambientação, obviamente Amy ficaria com uma nota baixa. Como disse antes, a jogabilidade lembra bastante os Resident's antigos, ou seja, movimentação dura, câmera desengonçada, coisas do tipo. O que vale a pena é o cenário, o clima, a trilha sonora, os efeitos de survival que até mesmo Silent Hill perdeu em suas últimas aparições.

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