sexta-feira, 1 de março de 2013

Filmes - Tadeo, João e Maria, Citadel e Thale


O prometido era outro, mas ainda tenho que me adequar a certos trajetos do tempo-espaço para que consiga resenhar cada filme e livro que acompanho ultimamente de maneira individual, como feito anteriormente. Ainda assim, quando os instantes permitem, compareço para comentar sobre as obras avaliadas nos últimos dias. Nesta semana que chegou ao fim, quatro filmes fizeram parte da rotina. Foram eles: As Aventuras de Tadeo, João e Maria: Caçadores de Bruxas,  Citadel e Thale. Sem mais demoras, vamos aos comentários individuais.

As Aventuras de Tadeo


Uma animação de qualidade, mesmo que bastante diferente das costumeiras, com as quais temos certa afinidade. Tadeo é um pedrero que sempre sonhou em ser arqueólogo (e até tem certa fixação pela ideia), mas que nunca demonstrou muito talento para a profissão. Acompanhamos suas desventuras conforme Tadeo se envolve com um doutor na descoberta de uma peça valiosa demais para sua compreensão, enquanto vilões ambiciosos buscam de qualquer forma roubar o artefato para chegar à cidade perdida. Tadeo tem diversas passagens cômicas e agradáveis e, apesar de não ser uma das animações grandiosas que temos visto na atualidade, marca presença com um papel bem executado, dublagem de qualidade e risadas dispersas nas horas em que menos se espera.

João e Maria: Caçadores de Bruxas



Sangue e violência, roteiro admirável, ainda que clichê, e muito steampunk num cenário bastante envolvente: é isso o que encontramos em João e Maria: Caçadores de Bruxas, um filme que me agradou a ponto de me lembrar de Van Helsing, que até então tinha um espaço único em mnha mente quanto a filmes de ação e mitologias. Aqui, na fase adulta de suas vidas conturbadas, João e Maria arregaçam as mangas para dizimar hordas de bruxas sanguinolentas, enquanto acompanham os planos macabros de uma tríade de feiticeiras de evitar que o fogo seja capaz de feri-las. Originalidade marcou presença nas cenas em que João se mostra com diabetes, a doença do açúcar, como dita na obra, graças à tonelada de doces que a primeira bruxa, da história original, o fez comer na intenção de engordá-lo. O sangue não é abusivo, ainda que em grande quantidade, mas deixa um certo gostinho da era God of War de ser. Filme recomendadíssimo, capaz de agradar os fãs de cenários medievais, fantásticos e também das ambientações mais obscuras, dotadas de sangue e caos.

Citadel



O terror psicológico nunca esteve tão em alta quanto em Citadel. A obra nos apresenta um jovem que, durante um acidente de percurso, se vê aprisionado num elevador enquanto a esposa sofre agressões por um bando de crianças encapuzadas. Após o incidente, sua esposa fica em coma e ele começa a sofrer de agorafobia, o medo de lugares abertos. É claro que as crianças não são simples crianças, mas ninguém sabe ao certo o que elas são. O único que parece saber disso é um padre das proximidades, mas ele não parece ter uma boa experiência quanto à história da morada das criaturas infantis. O maior destaque do filme fica para as passagens da fobia do protagonista que, cá entre nós, agonizam o espectador, deixando-nos sentir o desconforto da doença do medo quando o vemos trancar as portas inúmeras vezes, agarrar um martelo e dormir no banheiro da própria casa com medo de que algo possa ocorrer. Vale ressaltar que, se o trabalho tem a dose imensa de realismo que apresenta, deve-se ao fato de que o diretor do filme criou a ideia com base em incidentes de sua própria vida, já que superou a fobia em tempos remotos. Acho que fica mais fácil acreditar na ficção quando ela é criada por alguém que presenciou uma realidade fantástica demais para que outras pessoas possam acreditar.

Thale



Uma produção bem diferente das costumeiras americanas, com roteiro bem trabalhado, em termos, mas realização um tanto quanto fraca. Tem efeitos bacanas nas criaturas, utiliza-se de uma lenda urbana de locais distantes, o que ajuda na originalidade da obra, mas peca no desenvolvimento das cenas, o que acaba por deixar o filme parado demais, espantando possíveis espectadores que aguardarem por ação ou suspense acima da média, como estamos acostumados a ver. Serve bem pra nos ensinar um pouco sobre as Thales, umas criaturas bizarras que parecem mulheres decrépitas com caudas, mas de resto acaba se tornando um filme sem muito pra chamar atenção.



E é isso aí, galera, quatro filmes resenhados para o blog, e em breve essas páginas terão muito mais conteúdo para vocês. Espero que a postagem possa ajudá-los a escolher um filme para o fim de semana. Vale lembrar que também revi os grandes Vingadores e Hotel Transylvania, ambos excelentes! Bons filmes a todos!

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