Hoje trazendo mais textos para vocês, um poema denominado Vento Soturno, escrito na semana anterior, durante uma pequena folga de trabalho, hehe. Espero que gostem das palavras!
Vento Soturno
Aqueles que sentem a brisa inquieta
Que surge tão quieta
Capaz de enganar
Rebelde, revolta, pancada direta
Suspende na reta
Tenta retornar
O cheiro incomoda, nos faz refletir
Sobre o tal mártir
Incapaz de existir
Num vento exaustivo, porém delicado,
Pressente ao meu lado
Uma insensatez
Abraço apertado, carinho gigante
Ar reconfortante
Pura lucidez
Encontro-me ao toque do vento soturno
Contato noturno
Singelo luar
Buscamos na vida sentido, razão
Tiradas do chão
Por um sopro vulgar
Na trilha estranha do desconhecido
Que é tão conhecido
Por detrás do véu
Suspenso no som de um triste bolero
Tão nobre, tão belo
Perdido no céu
Respostas infames, loucura, tolice
Pureza, crendice
Lacuna a nos ver
Questões distorcidas, tortura, castigo
Perguntas no abrigo
Como responder?
O mundo de cores vira preto e branco
Debaixo dos mantos
Bom para esconder
Fantasmas de um tempo de puro apogeu
Escondem-se ao breu
Do anoitecer
Vontade, destino, rumando sem rumo
No vento soturno
É o que há de ser
Até a próxima!
Nenhum comentário:
Postar um comentário