Sabem o motivo de tantos zeros no título da postagem?
É porque esse almanaque tem que chegar nessa numeração.
Sinceramente, quando encontrei a primeira Ação Magazine nas bancas da minha cidade, senti-me orgulhoso de meu país. Não é bajulação nem nada do tipo, mas é uma iniciativa que admiro muito e que certamente vai render bons frutos. Acompanhei desde o início do projeto, quando era complicado adquirir a revista mesmo na internet, e agora ela está numa cidade do interior de São Paulo, enquanto a segunda edição já tem pré-venda na Livraria Saraiva. Tudo isso graças ao esforço e à competência da Editora Lancaster e dos mangakás envolvidos. Desejo muito sucesso a todos, e que esta revista possa realmente alcançar a milhonésima edição.
Já falei sobre a Ação Magazine numa postagem anterior, venho agora para comentar sobre os capítulos disponíveis nela. Evitando ao máximo spoilers para aqueles que ainda pretendem ler (que deveriam ser todos os fãs da arte da HQ e mangá do Brasil!!!), vou tentar analisar e criticar de um ponto de vista distante daquele de simples leitor. Sem mais demoras, vamos ao que interessa.
A segunda história é Jairo, um drama de adolescência e de superação, que nos mostra a história de um boxeador em treinamento, rumando para o Rio 2016. Liberdade de opinião: foi a minha favorita da primeira edição, mas talvez deva alguns pontos pelo meu fanatismo exacerbado a Hajime no Ippo, um mangá/anime japonês que dura anos e mais anos, também usando o boxe como tema principal. Jairo tem uma arte excelente, que perde qualidade em certos pontos, mas o artista demonstra um conhecimento grandioso sobre anatomia e perspectiva. As cenas são rápidas e não deixam a desejar, o que possivelmente nos trará combates que farão os ringues preto e branco tremerem. Uma coisa que me chamou atenção é que, entre os desenvolvedores, existe uma representante do sexo feminino: Michele Lys. Achei isso o máximo, pois sempre que tentava apresentar Hajime no Ippo para uma garota elas franziam as sobrancelhas e diziam: ah, boxe? Palmas para ela por evitar o preconceito.O que vejo de negativo em Jairo é que o roteiro correu muito rápido, o que não é de todo ruim. A dificuldade em enrolar as cenas é uma qualidade que muitos japoneses não possuem. Mas, neste capítulo, talvez teria sido legal permanecer sem saber o que acontecera com o Ivan no mês anterior. De qualquer forma, não prejudicou o desenrolar da história, que promete muita ação e cenas de impacto.
Enfim, após terminar a leitura da primeira edição da Ação Magazine, fiquei ansioso pela segunda. Do projeto à primeira apresentação houveram avanços impressionantes, e a tendência é melhorar conforme se adquire experiência. Fiz a compra na pré-venda da Saraiva, e logo deve haver uma postagem sobre os próximos capítulos, assim como as duas séries estreantes, Rapsódia e Expresso, ambas aparentemente fabulosas.E não deixem de conferir com seus próprios olhos, pois nenhuma opinião é melhor do que a nossa própria! Garantam já as suas edições de Ação Magazine e ajude nesta iniciativa que merece muitos de nossos aplausos.
Até a próxima!
eu comprei a minha ontem e ela é realmente muito boa...
ResponderExcluiracho que jairo foi o melhor, mas tunado me impressionou muito...eu num colocava fé naquele mangá mas mesmo assim ele(na minha opinião) foi melhor até do que madenka que estava em destaque...
estou bastante ansioso por expresso, que para uma pessoa como eu que amei o filme do steamboy...eu quero a ação n°0000002 logo...
nerd-ogro.blogspot.com
A revista é excelente, torço muito para que dure por infinitos anos, hehe.
ResponderExcluirA número 2 já está à venda no site da Saraiva, mas por lá está um pouco enrolado ainda (estou esperando a confirmação da minha até agora...). Parece que o site da Comix já está disponibilizando a segunda edição, vale a pena dar uma conferida.